Surpreso com o armistício de 8 de Setembro de 1943, um segundo tenente une-se com pouca convicção aos retardatários que tentam voltar para casa. Leal ao dever, ele não entende o que está a acontecer: a luta partidária, a violência dos alemães, as deportações. A morte de um amigo, morto a poucos passos de casa, leva-o a juntar-se à revolta popular de Nápoles.
Luigi Comencini foi um dos realizadores mais activos no período da Commedia all’italiana, com uma carreira que se prolongou pelas décadas de 60 e 70, além de já ter realizado algumas comédias anteriormente. E "Tutti a Casa" é talvez a sua melhor comédia, com Sordi de volta a uma comédia passada em tempo de guerra, como já tinha acontecido em "La Grande Guerre". "Tutti a Casa" faz também parte de um conjunto de filmes que, no início da década de sessenta, tentava desculpar-se dos erros que o país havia cometido no passado, alcançando não a vitória, mas a dignidade.
Um elenco de luxo a acompanhar Alberto Sordi, onde constavam os nomes de Serge Reggiani, Varla Gravina, e Martin Balsam, na altura um ilustre desconhecido das séries norte-americanas, mas que teria uma perninha em "Psico" de Alfred Hitchcock, neste mesmo ano.
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