Roberto, o baterista de uma banda de rock, anda a receber telefonemas estranhos e a ser seguido por um homem misterioso. Uma noite, ele consegue apanhar o seu perseguidor e tenta fazê-lo falar, mas na luta que se segue ele acidentalmente apunhala-o. Ele foge, mas percebe que os seus problemas estão apenas a começar quando recebe um envelope com fotos dele a matar o homem misterioso, e alguém começa a chantageá-lo.
Terceiro filme de Dário Argento, e terceiro filme da sua trilogia dos animais. Historicamente é o mais raro, porque durante muitos anos só podia ser visto através de uma cópia em VHS pirateada, até que em 2009 viu uma bela edição em DVD.
Sendo o terceiro filme lançado numa rápida sucessão, ele partilha muitas particularidades com os outros dois precedentes: um assassino desequilibrado à solta, um mistério imprevisível, uma frequência recorrente a sequências de sonho e flashbacks, sequências de stalking noturnas perfeitamente executadas, um elenco de mulheres bonitas que encontram fins brutais, um protagonista que não resiste brincar aos detectives, e a banda sonora do lendário Ennio Morricone, composta principalmente de rock progressivo. Infelizmente Argento e Morricone desentenderam-se por causa da banda sonora, e só voltariam a trabalhar juntos vinte cinco anos depois, em "La Síndrome di Stendhal".
Não teve o impacto do filme de estreia, nem a atmosfera cheia de suspense de "Deep Red", no entanto é um final muito interessante para a trilogia dos animais, um filme completo, e com muitas marcas pessoais do realizador, além de uma Mimsy Farmer muito bem como co-proganista, a fazer uma boa parelha com Michael Brandon.
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