quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O Gato das Sete Vidas (Il Gato a Nove Code) 1971

Franco Arnò (Karl Malden) é um cego que vive com a sua sobrinha e ganha a vida a escrever palavras cruzadas. Uma noite, enquanto caminha pela rua, ouve uma estranha conversa entre dois homens dentro de um carro estacionado frente a um instituto medico onde são realizadas experiências genéticas. Na mesma noite alguém invade o instituto e derruba um guarda. Arnò decide investigar com a ajuda do repórter Carlo Giordano (James Franciscus).
Depois do seu primeiro filme Dario Argento era chamado do Alfred Htichcock italiano, muito embora o seu estilo estivesse mais próximo do que seria o estilo de Brian de Palma, por exemplo. "O Gato das Sete Vidas" era o seu segundo filme, e o segundo da trilogia animal. que começara com "O Pássaro das Plumas de Cristal", e acabaria com  "Quatro Moscas de Veludo", com Ennio Morricone a compôr a música para os três filmes. 
Enquanto que muitos dos seus contemporâneos do giallo trabalhavam com orçamentos minúsculos, os recursos de Dário Argento eram muito maiores, por causa do deu pai, o produtor Salvatore Argento, que lhe dava o luxo, por exemplo, de contratar actores americanos. No caso deste "O Gato das Sete Vidas", contava com Karl Malden, um actor bem experiente que já tinha ganho um Óscar, e James Franciscus, que tinha acabado de ser estrela da sequela de "O Planeta dos Macacos". 
Argento referiu que não gostou do resultado do filme, e o considerava dos seus menos favoritos. Embora não tivesse o gore e a violência que fariam parte dos seus giallos posteriores, era compensado pela exuberância do seu estilo visual. Era também um dos seus filmes mais experimentais, mas apenas ao seu segundo filme ele ainda não se tinha encontrado como realizador. 

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