No passado mês de Agosto iniciamos aqui uma série de ciclos dedicados a Ingmar Bergman, nos quais pretendemos visitar toda a sua carreira. Depois dos primeiros cinco filmes, nesta segunda parte vamos pegar na sua carreira de 1949 até 1951.
Aqui, os filmes de Bergman concentram-se em jovens amantes, geralmente das classes trabalhadoras. A maioria das vezes a acção passa-se nas cidades e nos seus subúrbios, com claras influências do neo-realismo, principalmente Roberto Rossellini. A recordação é um importante recurso estilístico nesta fase.
Vamos acabar este ciclo com "Sommarlek", o filme que revelaria internacionalmente Bergman, e que seria a sua primeira participação num festival internacional de cinema (neste caso, Veneza). Neste filme, através de flashbacks, ele vai abordar uma série de temas que seriam recorrentes na sua obra, como a perda da identidade artística, o fim do amor, e da lenta decadência da vida, que passam a partir daqui a ser exploradas com uma nova confiança.
Sendo assim, o alinhamento para esta semana vai ser o seguinte:
Domingo: Prisão (1949)
Segunda: A Sede (1949)
Terça: Rumo à Felicidade (1950)
Quarta: This Can't Happen Here (1950)
Quinta: Um Verão de Amor (1951)
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