Três irmãos brilhantes e talentosos tiveram uma infância relativamente normal e acabaram por tomar caminhos completamente diferentes. Um deles é R. Crumb, um cartoonista underground com alguns parafusos a menos, e uma personalidade rebelde, que se transformou num ícone da banda desenhada do final dos anos 60. Apesar dele ser o mais bem sucedido, os outros irmãos são igualmente criativos, no entanto levam estilos de vida diferentes.
Ostensivamente um filme sobre o grande artista da contracultura Robert Crumb, cujos cartoons eram obscenamente hilariantes e frequentemente anti-sociais, refletiram e ajudaram a definir a ideologia de uma geração de hippies, marginais e desajustados, e que lentamente se transforma no retrato de uma família brilhante mas disfuncional. A revelação do filme não é tando sobre um Robert Crumb como individuo mas sim como um Robert Crumb que fez parte de uma família que poderia ter criado muitos Robert Crumbs, mas que em vez disso desabou sob o peso da doença mental e do isolamento. Para muitos Robert Crumb é o epítome do esquisito: um nerd desajeitado e desengonçado com uns grandes óculos de garrafa.
Terry Zwigoff usa sabiamente um formato sem narração ou explicações explicitas, o que permite que os personagens falem por si próprios, (a mesma abordagem que o seu primeiro documentário). O principal interesse do filme é de como a educação de Crumb e as relações familiares informaram sobre as obsessivas questões sexuais e culturais no centro da sua volumosa produção artistica.
1 comentário:
Quero ver. Despertaste me a atenção.
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