Bridget Gregory (Linda Fiorentino), uma femme fatale, é maquiavélica e fria a executar os seus planos. Assim, depois de largar o marido, Clay (Bill Pullman), um médico que negocia com drogas, foge com um milhão de dólares e deixa-o à mercê dos traficantes e agiotas. No entanto, como sabe que não terá paz enquanto Clay estiver vivo, induz Mike Swale (Peter Berg), um rapaz de uma pequena cidade, a eliminar o seu marido.
Realizado por John Dahl, um realizador que estava a ter um inicio de carreira bastante promissor, depois de "Kill Me Again" e "Red Rock West", duas obras "negras". "The Last Sedution" era o seu terceiro filme, e um dos melhores "neo-noirs" dos anos 90, muito graças ao excelente papel de Linda Fiorentino, actriz com uma grande sensualidade, que teve aqui o papel da sua vida, e só não foi nomeada para o óscar porque o filme estreou primeiro na televisão por cabo.
Poderia ser um filme mais reconhecido hoje, mas não o é por várias razões. A principal é que a produtora ITC Entertainment não sabia que o filme que estava a ser feito era algo mais do que um série B para a televisão por cabo, e por isso o filme estreava na HBO desqualificando-o para os Óscares. Por causa da pressão do público acabaria por ter estreia no cinema, onde arrecadou mais do dobro dos custos de produção.
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