Em 25 de Novembro de 1970 um homem cometeu um ritual suicida dentro da sede do Ministério do Ministério de Defesa do Japão, em Tóquio, deixando um legado de obras primas e uma polémica que fervilha até aos dias de hoje. O homem era Yukio Mishima, um dos maiores e mais famosos romancistas japoneses. Com quatro membros do seu próprio exército particular - o Tatenokai - Mishima tomou o comandante como refém, e convocou os militares reunidos fora do exército para derrubar a sua sociedade e restaurar os poderes do Imperador.
No Japão, este filme está posicionado como a última parte da "trilogia Showa" de Kôjo Wakamatsu, sendo "Showa" o nome da época coberta pelo reinado de Hirohito (1936 - 1989) e conta a história de Mishima no contexto do tumultuoso "Showa 40s". Tal como "United Red Army" e "Caterpillar", os dois episódios anteriores, Wakamatsu polvinha a sua obra com várias imagens de jornais sobre incidentes principalmente políticos que levaram ao seu climax, que neste caso significaram manifestações violentas no interior de Tóquio contra os Estados Unidos.
Outro filme ainda mais conhecido sobre Mishima é "Mishima - a Life in Four Chapters", de 1985, realizado por Paul Schrader, e interpretado pelo falecido Ken Ogata, um actor de primeira classe que o Japão conheceu. E para os curiosos sobre o fanatismo japonês devem ver o documentário "Yasukini", de 2007, realizado por Li Ying.
Legendas em inglês.
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