Na Ópera de Paris, um misterioso fantasma ameaça uma famosa cantora lírica, Carlotta, e a obriga a desistir do papel (Marguerite em Fausto) em prol da desconhecida Christine Daae. Christine encontra esse fantasma (um homem mascarado) nas catacumbas, onde ele mora. Qual é o seu objetivo? Qual é o segredo dele?
Fortemente influenciado pelo expressionismo alemão, com os seus cenários melancólicos e padrões obscuros de sombras e luz, O Fantasma da Ópera definiu o estilo de filmes subsequentes como Drácula, Frankenstein e O Corcunda de Notre Dame. A história melodramática de um homem deformado, um forasteiro abusado durante toda a sua vida, em busca do amor num mundo de socialites com repulsa pela sua presença, obviamente derivante do clássico romance de Victor Hugo O Corcunda de Notre-Dame.
A ênfase visual do filme em cenários subterrâneos e cenários impressionantes, como a Ópera de Paris, também influenciou claramente esses filmes posteriores. No papel do Fantasma, Lon Chaney criou um vilão tão empático que era quase impossível não torcer por ele. O uso inovador do dispendioso processo Technicolor de duas tiras em algumas cenas importantes é tremendamente eficaz para transmitir o tom do filme. As batalhas no cenário levaram uma série de realizadores, incluindo o próprio Chaney, a assumir o comando de diferentes cenas, mas a visão final foi a do neozelandês Rupert Julian. Mesmo quando a história se deteriora num melodrama piegas, a fascinante interpretação de Chaney mantém o filme unido até o fim. O momento em que a máscara do Fantasma é arrancada continua sendo um dos momentos mais arrepiantes da história do cinema.
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