Passado na cidade de Paris no século 16, a história começa quando o malvado Jehan (Brandon Hurst), irmão do santo de Notre Dame, Dom Claude (Nigel De Brulier), ordena que Quasimodo rapte a cigana Esmeralda (Patsy Ruth Miller). Quasimodo é capturado e açoitado pelo crime, ao que Esmeralda lhe mostra bondade oferecendo-lhe água. Ele retribui quando Esmeralda, acusada de assassinio pelo obcecado Jehan (se ele não a pode ter, ninguém pode), é condenada à forca.
Esta segunda versão cinematográfica do romance de Victor Hugo "Notre Dame de Paris" (o primeiro foi um veículo de Theda Bara, "The Dancer of Paris") foi um filme super-espetacular como só a Hollywood da década de 1920 poderia fazê-lo, mas nunca seria tão grande sem a contribuição da sua estrela, Lon Chaney. Como o corcunda sineiro Quasimodo, Chaney adornou-se com um dispositivo especial que fez as suas bochechas projetarem-se grotescamente; uma lente de contacto que bloqueava um dos seus olhos; e, mais dolorosamente, uma enorme corcova de borracha coberta com pele de animal que pesava entre 13 e 22 quilos. Embora Quasimodo seja apenas um dos muitos personagens interligados no conto original de Hugo, ele domina a narrativa desta cara produção da Universal.
A cena climax foi filmada à noite, exigindo os serviços de literalmente todas as luzes de arco em Hollywood. O cenário de Notre Dame (que não era tão grande na vida real quanto parecia na tela) permaneceu de pé nos fundos da Universal por anos, depois deste filme ter sido concluído, fazendo serviço para outro filme em 1925, também interpretado por Lon Chaney, O Fantasma da Ópera. .
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