Nesta adaptação do famoso livro de Ernest Hemingway, o Capitão Rinaldi, um cirurgião italiano, conta ao seu amigo Frederick Henry, um tenente no serviço de ambulâncias que está apaixonado por uma enfermeira, Catherine Barkley, e tenta juntar na sua ambulância a colega desta, Ferguson. No entanto, o noivo de Catherine morreu no exército depois de 8 anos de serviço, e ela está interessada em Henry.
Membros do SRC há muito que estavam avisados contra este livro, que iria ser feito por um estúdio grande. Em 1930 foi reportado ao chefe do SRC que o livro continha profanidade, amor ilícito, nascimento ilegítimo, deserção do exército, e uma imagem não muito favorável de Itália durante a guerra. Em 1931 a Warner Bros fez uma tentativa de passar o livro para filme, mas os revisionistas avisaram que o livro era anti-italiano, e avisaram que se o filme fosse feito seria automaticamente banido em Itália, e noutros países, coisa que o estúdio não queria. Em contraste, a Paramont resolveu arriscar, e avançar com o filme.
Apesar dos censores tentarem demover a produção do filme, ela avançou, e o filme foi gravado em apenas dois meses com um orçamento chorudo para a época, para satisfazer o apetito do público, que entretanto já tinha ouvido falar muito do filme. Tiveram de ser removidas algumas cenas já identificadas anteriormente, e o filme depois foi rejeitado pelo chefe do SRC, mas depois do final do filme ter sido substituído por aprovado pelo consulado italiano, e depois de ter sido aprovado por um júri de produtores de Hollywood, teve finalmente autorização para estrear. Mais tarde, quando foi colocado em funcionamento o Catholic Legion of Decency (LOD, que há falamos neste ciclo), o filme foi novamente banido, e colocado na lista negra da Igreja católica.
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