Adaptado de um livro do mesmo nome de William Peter Blatty, "O Exotcista" relata a história da jovem de 12 anos de idade cujo comportamento aparentemente normal se torna violento e anti-religioso. O filme traça a sua transformação e mostra como ela coincide com uma descoberta demoníaca de um padre jesuíta no Irão. À medida que Regan vai exibindo a sua faceta destrutiva, a mãe, uma actriz divorciada, começa a temê-la, e a tenta ignorar o seu comportamento agressivo, mas depois do noivo da mãe ter caído das escadas abaixo, e morrido, a jovem torna-se a principal suspeita, o que irá obrigar a mãe a procurar ajuda religiosa.
Os produtores de "The Exorcist" já esperavam polémica sobre o filme, uma vez que em algumas comunidades houve tentativas de censurar o livro no qual o filme era baseado. Várias cenas importantes foram citadas como especialmente questionáveis. Além de uma em que Regan se masturba com um crucifico, o filme mostra o Padre Karras a rezar numa capela enquanto uma estátua da Virgem Maria assume a aparência de uma prostituta. A MPAA atribuiu ao filme a classificação de "R", que a Conferência Católica dos Estados Unidos considerou demasiado tolerante, alegando que o filme merecia um "X". Os produtores também tiveram de lidar com alguns esforços que tentavam impedir o filme de ser mostrado em várias cidades, entre as quais Boston e Washington.
Realizado por William Friedkin, acabaria por se tornar num dos maiores sucessos de cinema de terror, vencendo o Óscar de Melhor Argumento, da autoria de William Peter Blatty, igualmente autor do livro.