Na década de 30 do século XX o caos e a miséria reinam na cidade de Dusseldorf, enquanto os Nazis começam a sua campanha de terror. A cidade enfrenta outra ameaça, um serial killer que envia cartas para a polícia sempre que assassina uma nova jovem mulher. Ninguém suspeita de Peter Kuerten, um homem bastante despretensioso cuja única paixão é Anna, uma cantora de um café.
No início do filme o espectador é avisado que este se baseia numa história verdadeira, o que em parte é verdade, mas Robert Hossein, o realizador só se baseia vagamente na história do verdadeiro assassino. Os crimes sádicos de Kuerten já tinham sido previamente explorados em filme na obra-prima de Fritz Lang realizada em 1931, "M", com o então desconhecido Peter Lorre no papel do assassino, mas Lang na altura negou com o filme tivesse alguma coisa a ver com o famoso assassino.
"Le Vampire de Dusseldorf" é extremamente bem sucedido na evocação da sua época, a miséria e a pobreza difundida, a ascensão do Nazismo e o declínio da sociedade estão muito bem representados. O terror que se vivia na Alemanha dos anos 30 era contraposto pela figura solitária do assassino, com uma estranha e perigosa personalidade. Hossein, evidentemente, vê em Kuerten uma manifestação dos males do nacional socialismo.