quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Female Vampire (Les Avaleuses) 1973



A condessa Irina de Karlstein (Lina Romay) reside silenciosa num hotel da ilha da Madeira, onde sustenta a sua imortalidade, alimentando-se da essência da vida dos homens e das mulheres. Quando novas vítimas são encontradas fatalmente drenadas de potência, o cientista forense Dr. Roberts consulta o seu colega, Dr. Orloff, que confirma que o responsável é um vampiro. Enquanto isso, Irina, que é muda, é confrontada por um poeta que acredita que está destinado a ser seu amante e a se juntar a ela entre os imortais!
Franco a voltar ao tema da vampira solitára em Female Vampire (1973), é quase como se ele tivesse desenvolvido o género ao longo da pogressão da sua carreira. Mesmo que o filme anterior de vampiras "Vampyros Lesbos" fosse um exercício de cinema vazio e mal qualificado, segundo alguns críticos, pelo menos continha alguns casos arbitrários de uma bela fotografia e uma banda sonora groovy, conseguindo ocasionalmente, transmitir a ilusão de ser um bom filme, tudo feito com um orçamento mínimo. "Female Vampire" parece ser um projeto completamente sem orçamento, filmado durante um período de férias na ilha da Madeira em quartos de hotel, regiões subdesenvolvidas, quintais, equipamentos turísticos e parques de lazer, sem permissões oficiais de filmagens.
A vampira titular do filme, interpretada pela desinibida Lina Romay, mata as suas vítimas através do sexo oral. O próprio Franco entra no filme, como de costume, e tem uma das linhas mais divertidas como o Dr. Roberts, explicando como a vampira drena as suas vítimas da vida: "Ele foi mordido no meio de um orgasmo, e o vampiro chupava o seu sémen e a sua vida fora!". O aspecto mais irónico do filme é que ele é basicamente um filme de sexo softcore (com o tema do vampiro a ser artificial), mas as cenas de sexo em si a serem surpreendentemente não-eróticas.
"Female Vampire" foi feito durante o ano mais produtivo de Jess Franco, o de 1973. Iria completar 12 filmes durante este ano, e como muitos dos filmes do realizador a partir desta altura da sua carreira, "Female Vampire" teria várias versões, incluindo uma versão hardcore. Com as duas versões mais conhecidas a serem uma versão de 100 minutos lançada com o título "Female Vampire" e uma versão de terror padrão de 70 minutos, intitulada Erotikill. 
Este filme marca um momento importante na fiilmografia de Jess Franco. Serviria como o primeiro veículo para estrelar Lina Romay, naquela altura a sua mais recente musa, e sua companheira de longa data. Uma colaboração que abrange quatro décadas e muitos filmes.
Esta versão que tenho aqui disponível é a versão hardcore, com legendas em português em anexo. 

Critica do theresomethingouthere aqui.  

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