sábado, 6 de novembro de 2021

Sou Curiosa (Jag är nyfiken - en film i gult) 1967

"I Am Curious - Yellow" cria a impressão de ser quase totalmente improvisado. Inclui números musicais aleatórios, comerciais, concursos para entrar por correio, e uma séries de outros inovações que pontuam a busca da heroína pela verdade. Lena, de 22 anos, quer saber tudo o que puder sobre a vida e sobre a realidade. A sua busca centra-se no questionamento social, moral e político que a rodeia, e fantasia em manter uma conversa com Martin Luther King, manifesta-se contra a guerra do Vietname, e entrevista homens e mulheres nas ruas de Estocolmo, enquanto mantém um caso com um homem casado que vende carros. Os dois envolvem-se em actividades sexuais em vários locais, incluindo numa varanda do Palácio Real, e numa árvore.
Embora o filme seja conhecido pelo conteúdo sexual, é pouco mais do que atrevido para os padrões actuais. Os actores, o realizador e a equipa de filmagem são mostrados num enredo paralelo humorístico, sobre a produção do filme e a reação à história e uns e aos outros. Ao mesmo tempo, o questionamento sexual exige atenção, porque contém ampla nudez e cenas atrevidas de sexo.
Quando estreou, o filme inspirou centenas de artigos em jornais e revistas, debatendo o seu impacto no cinema internacional. Segundo os criticos, foi responsável por "atiçar as chamas de uma nova era em Hollywood", e foi banido não só por todo os Estados Unidos, mas também em muitos países na Europa. A realização era de Vilgot Sjoman, de quem já tinhamos visto neste ciclo, "491".

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