Baseado num livro clássico do mesmo nome, escrito por Terry Southern e Mason Hoffenberg, sob o pseudónimo de Maxwell Kenton. A história apresenta uma banda sonora bastante animada de música contemporânea, e goza com algumas das modas dos anos sessenta, como o uso de LSD, religiões orientais, protestos antimilitares e hippies. Os críticos denegriram "Candy", alegando que faltava um enredo coerente, mas o público gostou da sátira social e auto-crítica, pontuada por um elenco de excelência com estrelas de topo daquele período, como Charles Aznavour, Richard Burton, Marlon Brando, John Astin, Ringo Starr, Walter Matthau, James Coburn e John Huston.
O filme é sobre o despertar sexual de uma jovem que embarca numa série de aventuras sexuais bizarras com um bando de personagens estranhas e perturbadoras. Ao longo do caminho para se tornar uma mulher, Candy encontra um médico que incentiva a masturbação prolífica e frequente, um ginecologista exibicionista que examina Candy publicamente, e um corcunda ladrão. Enquanto que a maior parte do filme se desenvolve como se fosse um filme pornográfico com enredo, uma trama subtil surge. Através das suas estranhas façanhas sexuais Candy torna-se uma adulta auto-suficiente, capaz de ter emoções e decisões independentes.
O filme, que defende a liberdade sexual e a experimentação, foi censurado quando estreou em França e nos Estados Unidos. A versão original tinha 124 minutos, mas foram cortados 14 para ser em exibido em França. Nos Estados Unidos, a reputação do livro, que tinha sido lançado 10 anos antes, era muito má, o que levou muitos cinemas a rejeitarem o filme, mesmo depois dele receber a classificação "R" pelo MPAA. Em Jackson, no Mississippi, o director do cinema resolveu exibir o filme, e foi preso com o seu projecionista por exibir um filme obsceno.
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