Usando inteiramente fotos acompanhadas pela narração da própria Varda e do actor Michel Piccoli, o filme apresenta uma imagem muito optimista da Cuba de Castro como um idílio socialista, discutindo as reformas agrícolas, a necessidade de protecção contra os contra-revolucionários, a educação dos camponeses por estudantes professores voluntários, e os programas culturais postos em prática pelo novo estado socialista.
É este aspecto de Cuba que parece mais interessante para Varda, e ela dedica a maior parte do filme à exploração da pintura, escultura, e também a música e a dança já referidas. Todo o filme é sustentado por ritmos afro-cubanos energéticos e música rumba, e as sequências mais expressivas são alguns "números musicais", em que as fotos rapidamente editadas dão a impressão das pessoas dançarem e se movimentarem com fluidez.
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1 comentário:
Um hino à felicidade, à liberdade, à revolução, à vida. Apetece dizer, adaptando o poeta: Ah!Se não morresse nunca e eternamente buscasse esta perfeição de viver.
«Le bonheur est dans l'image» ou de como J. Aumont poderia incluir este fotofilme nos seus «chouchous».
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