Um filme muito simples, não particularmente forte em interpretações, argumento ou drama, mas que transporta uma atmosfera maravilhosamente leve e divertida, convidando à contemplação dos mistérios da vida, captando a beleza pitoresca da região do Douro, na região Norte de Portugal, com todas as suas colinas e vales, arquitectura antiga, e vastas vinhas, com uma câmara que mantêm sempre uma distância calculada da acção. O mais importante é o sentimento nostálgico atemporal que Manoel de Oliveira dá ao longo do filme, com uma sensibilidade constante das diferenças entre a vida moderna e de como as coisas costumavam ser.
Oliveira já era centenário quando realizou este filme, e estreou "O Estranho Caso de Angélica" no Festival de Cannes de 2010, onde o filme foi exibido, na secção "Un Certain Regard".
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