quarta-feira, 24 de abril de 2013

John Carpenter

John Carpenter faz filmes agradáveis, geralmente no campo do terror, suspense, ou ficção científica. Alguns dos seus melhores filmes foram feitos enquanto trabalhava com pequenos orçamentos, e é geralmente creditado pela popularização da perspectiva do assassino na primeira pessoa em "Halloween", o filme que introduziu um novo tipo de horror, agora cliché, em que adolescentes são condenados a uma morte terrível.
Ainda em criança, Carpenter começou a fazer curtas-metragens caseiras com a câmera de 8 milímetros do pai, antes da adolescência, inspirado por filmes de baixo orçamento de sci-fi, como "It Came from Outer Space" e "Forbidden Planet". Na adolescência, escreveu várias números de uma zine sobre filmes de monstros, "Fantastic Films Illustrated", e na universidade co-escreveu um  filme em 1970, de 23 minutos, The Resurrection of Broncho Billy, interpretado por Johnny Crawford. Outro projeto como estudante foi a cínica comédia de ficção científica "Dark Star", era uma sátira inteligente de "2001: Uma Odisseia no Espaço" e "Star Trek", que se tornou popular entre mostras universitárias e sessões da meia-noite. 
O primeiro filme semi-comercial de Carpenter foi "Assault on Precinct 13", uma obra de acção non-stop que contava a história de um gang das ruas que ataca uma esquadra da polícia, uma espécie de rip off, inspirado no clássico western de Howard Hawks, "Rio Bravo". O assustador, emocionante, e surpreendentemente "Halloween" fez de Jamie Lee Curtis uma estrela, e inspirou dezenas de imitadores e várias sequelas. Alegadamente feito por apenas 300.000 dólares, Halloween ganhou mais de 75 milhões, e deu a Carpenter luz verde para quase qualquer projecto que lhe interessasse.
Nos próximos dias, irei revisionar aqui a carreira completa de John Carpenter, excepto o seu último filme, "The Ward", e o "Eles Vivem", que já passei aqui
Especialmente para um tipo com 30 e tal anos, como eu, a carreira dele é sobejamente conhecida, mas vale sempre a pena recordar. Fiquem atentos.


1 comentário:

  1. Meu caro Francisco...

    Um dos meus autores de referência! Obrigado pelo ciclo.

    Estou para aqui a escrever estas linhas para responder ao teu questionário lateral sobre o filme preferido de Carpenter. E a resposta é: Não faço ideia! (não tinhas esta opção)

    Não faço ideia porque adoro vários. Contudo, destaco três:
    - The Thing
    - The Fog
    - Christine

    Antes de ir, uma palavrinha para as bandas sonoras. O facto de ser o responsável por quase todas, torna os filmes incrivelmente mais pessoais... Tiro-lhe o chapéu!

    Abraços

    ResponderEliminar