segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Pigmaleão (Pygmalion) 1938

Henry Higgins é um professor de fonética que, junto com o seu amigo, o Coronel Pickering, resolvem transformar Eliza Doolitle, uma florista de rua inculta e sem o mínimo de educação exigido pela sociedade, numa grande dama, no espaço de três meses. No entanto, eles descobrem o que é envolverem-se com um ser humano com ideias próprias.
Dirigido por Anthony Asquith,  e interpretado por Leslie Howard, esta versão cinematográfica da peça de George Bernard Shaw, que mais tarde foi transformado num filme mais conhecido e vencedor de um Óscar de Melhor Filme chamado "My Fair Lady" (com Rex Harrison e Audrey Hepburn) apresenta Howard no papel do muito confiante Henry Higgins, e Wendy Hiller no papel de vendedora de flores da rua. W.P. Lipscomb, Cecil Lewis e Ian Dalrymple e Shaw estiveram entre os nomes que contribuíram para os que escreveram o argumento e os diálogos, com o qual ganhariam o único Óscar do filme. Tanto Howard como Hiller receberam nomeações nas suas categorias de actor e actriz.
"Pigmaleão" tinha sido produzido pela primeira vez para os palcos de Londres em 1914. Shaw tinha visto  Hiller em palco em duas peças suas e recomendou-a para esta adapatação cinematográfica. Viria a ser a primeira tentativa do produtor húngaro Gabriel Pascal em colocar Shaw no grande ecrã. Voltaria a repetí-lo em 1941, com "Major Barbara", em 1945 com "César e Cleopatra" e 1952 com "Andrócles e o Leão". George Bernard Shaw nunca foi muito relutante em adapatar as suas peças para o grande ecrã, mas Pascal acabava sempre por convence-lo graças ao seu charme.
Tal como todas as adaptações que tinha tido para o teatro, a versão cinematográfica também foi um êxito monstruoso. Uma curiosidade, David Lean foi o autor da montagem, então com apenas 30 anos de idade.

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