"Estreado em 2010 “Beyond The Black Rainbow” (passou por alguns festivais na Europa e teve a sua estreia no Tribeca Film Festival nos EUA) é um sci fi paradoxal: retro e ao mesmo tempo futurista, uma espécie de “futuro do passado”. Grande parte da narrativa passa-se num “futurista” ano de 1983 e numa estranha e opressiva clínica onde um estranho homem realiza estranhas experiências com uma jovem.
A narrativa procura desvendar os mistérios do Instituto Arboria onde uma bela jovem chamada Elena (Eva Allan) com poderes psíquicos é mantida prisioneira por um cientista chamado Barry Nyle (Michael Rogers) envolvido numa complexa experiência psicológica. Nyle tem um objetivo místico-espiritual: a busca da “paz interior” através de uma delirante e alucinógena jornada em estilo LSD controlada por uma sinistra tecnologia à base de drogas.
O filme é a estreia do realizador e argumentista Panos Cosmatos (filho de George P. Cosmatos, realizador de filmes na década de 1980 como “Rambo: First Blood”, “Stallone Cobra” e “Tombstone”), onde cuidadosamente reproduz a atmosfera futurista de Kubrick em “2001” com salas e corredores sinistramente brancos e assépticos, o design clean e geométrico de clássicos futuristas como “THX 1138” e referência aos enigmas metafísicos dos filmes sci fi do russo Tarkovsky (“Solaris” e “Stalker”). Isso sem falar nas referências do lado de terror do filme: Cronenberg, Argento e John Carpenter.
O filme é intrigante tanto na forma como no conteúdo: é um filme do gênero sci fi,no entanto não é ambientado nem no futuro e nem no passado, mas numa espécie de “futuro do passado”. Parece que estamos a ver imagens de como seria imaginado a década de 1980 a partir do ponto de vista dos anos 60."
Texto de Cinegnose
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O filme está mesmo muito interessante, mas mais valia não ter legendas.
ResponderEliminarA tradução está de tal maneira má que as legendas até confundem e prejudicam a narrativa.
Vou tentar arranjar outras legendas, Ronan.
ResponderEliminarObrigado pelo feedback.