Os moradores de um vila invadem o castelo do Conde Mitterhaus, na verdade mora lá um vampiro assassino de crianças e destroem-no com uma estaca no coração. Antes de morrer, ele amaldiçoa toda a vila. Quinze anos depois, o local sofre com uma epidemia mortal que está a dizimar a comunidade. É quando um circo itinerante chega à cidade, prometendo "uma centena de encantos" e deixando a população fascinada pelas apresentações. No entanto, os exóticos artistas planeiam raptar as crianças do vila e drenar o seu sangue, para que Mitterhaus possa ressuscitar.
1972 foi um ano em que a Hammer trouxe novos talentos para as suas obras, já tínhamos visto o caso de Alan Gibson, um realizador que vinha da televisão e realizava dois filmes seguidos de Drácula, e agora temos o caso do realizador Robert Young, um novato que se estreava com o pé direito em "Vampire Circus". Era uma tentativa de dar nova vida às suas produções de terror, e permanecer na vanguarda das produções do cinema fantástico.
Mas "Vampire Circus" era uma produção invulgar em relação ao que a Hammer tinha feito até então. Robert Young, era um documentarista, e tentava prestar homenagem aos seus maiores influenciadores, como Ingmar Bergman e Frederico Fellini através de visuais impressionantes e a atmosfera de um estranho circo itinerante. O filme é muito bem sucedido nesta estranha atmosfera, sem sangue, mas cheia de horrores indescritíveis, atraindo e matando crianças, para não falar numa troupe do circo que se dirige a uma cidade fechada pelos tremores de uma praga. Toda esta sensação de isolamento é reforçada pelos militares que bloqueiam todo o acesso para a cidade, deixando as pessoas apodrecerem e as origens da praga serem ligadas à maldição do barão, há muito morto na cidade.
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