O Barão Frankenstein viaja para uma nova cidade para conhecer o Dr. Brandt, com quem tinha correspondido e com quem espera trabalhar. Quando chega, no entanto, descobre que ele está numa instituição mental, tendo ficado completamente louco. Fica numa pensão administrada pela jovem Anna, que por acaso está noiva de Karl, um médico que trabalha no estabelecimento onde o Dr. Brandt está internado. Quando Frankenstein descobre que Karl andava a roubar drogas do hospital, faz-lhe chantagem para que o ajudem a libertar o Dr. Brandt.
A imagem principal deste filme ocorre logo no início, quando um monstro hediondo remove o seu rosto para se revelar o Doutor Frankenstein a usar uma máscara. O quinto capítulo da saga Frankenstein da Hammer vê a transformação completa do médico em monstro. O retrato de Peter Cushing sobre o Barão de Frankenstein é de uma total insanidade e ódio, ao contrário do génio incompreendido (se não ético) dos filmes anteriores. Frankenstein transplanta o cérebro de um médico louco para o corpo de Freddie Jones, criando uma fera patética e disforme enquanto faz uso de outros vícios como a chantagem e violação para controlar as pessoas ao seu redor.
Diz-se que este era o filme preferido de Terence Fisher, e o seu ritmo e a composição raramente foram melhores. Freddie Jones é óptimo a comunicar a desorientação e a agonia da sua condição, e a personagem de Cushing é mais unidimensional do que é habitual. Ainda haveria mais dois filmes da série de Frankenstein, mas agora Fisher só voltaria para o último.
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Obra-prima!
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