segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

A Cauda do Escorpião (La Coda dello Scorpione) 1971

Um avião explode. Uma das vitimas é um empresário de Londres que tem um seguro no valor de 1 milhão de dólares, e a sua esposa infiel é a beneficiária. A empresa de seguros providencia para pagar, mas também envia o seu melhor investigador, Peter Lynch, para detectar irregularidades. A  viúva vai para a Grécia para receber o pagamento, e Peter segue-a e apresenta-se. Torna-se o seu protector e companheiro, mas a relação é de curta duração.
Apesar de não ser tão reconhecido como Argento, Bava ou Fulci, Sérgio Martino foi um dos mais importantes nomes do giallo na década de 70. Realizou cinco filme num curto espaço de tempo, dos quais este era o segundo (veremos os cinco filmes neste ciclo). "A Cauda do Escorpião" veio logo a seguir a "O Estranho Vício da Senhora Ward", e adoptou o mesmo padrão de um maníaco de vestes negras à solta, que era uma cópia a carvão dos giallos desde "Blood and Black Lace", o segundo Giallo de Mário Bava.
"A Cauda do Escorpião" é mais um thriller bem montado às mãos de Sérgio Martino, apesar de alguns efeitos especiais risíveis, como um avião de brincar a explodir em vez de um verdadeiro, ou de um manequim mal disfarçado a ser cortado, na vez de uma mulher. Embora não seja tão bem sucedido como o filme anterior de Martino, beneficia de um argumento inteligente e imprevisível, trocando de heróis para surpresa do espectador, e valendo de algumas boas interpretações como do uruguaio George Hilton, herói de muitos western spaghetti, ou da actriz sueca Anita Strindberg, que aparece nua em algumas cenas para o gosto de muitos fãs. Strindberg já era uma cara conhecida para os fãs do giallo, depois de neste mesmo ano ter aparecido como a vítima Julia Durer em "Serpente com Pele de Mulher".

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