quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Paraíso Sexual (The Opening of Misty Beethoven) 1976



O Dr. Seymour Love (Jamie Gillis) é um sexólogo, e numa visita a Paris, encontra uma prostituta americana, Misty Beethoven (interpretada por Constance Money). Considera que ela é a prostituta mais incompetente que já encontrou. Ela não tem interesse no seu trabalho, não tem orgulho nele, é inexperiente e o pior de tudo - consegue ser completamente assexual. Ele fica tão chocado que é movido a descrevê-la como "o nadir da paixão". Apesar de tudo, faz uma aposta com a amiga rica Geraldine que pode transformar esta Eliza Doolittle numa das melhores prostitutas.
Enquanto Seymour e Geraldine empreendem a árdua tarefa da educação sexual de Misty a relação entre Seymour e Misty torna-se mais complexa e muito mais tensa, e ao mesmo tempo um novo mundo abre-se para Misty, embora ela não esteja totalmente certa do quão confortável é a sua nova vida . 
Esta é uma comédia de maneiras sofisticada, e é também uma história de amor (muito eficaz e bastante comovente, embora seja uma história de amor pouco convencional). Jamie Gillis é o Henry Higgins do sexo, provando ser um ator cómico muito talentoso. Jacqueline Beudant, no seu único papel no cinema, é absolutamente soberba como Geraldine, e é o contraponto perfeito para Gillis. Constance Money faz um bom trabalho como Misty Beethoven. Consegue ser ao mesmo tempo agradável e desagradável, vulnerável e impetuosa, e o seu personagem desenvolve-se conforme o andamento do filme.
Como seria de esperar de qualquer filme dirigido por Radley Metzger, "The Opening of Misty Beethoven parece fantástico. Cenários maravilhosos, bela fotografia e muito estilo. Sendo uma adaptação de "Pigmalião", de Bernand Shaw, funciona muito bem. O sexo é definitivamente hardcore, mas para o público que não tem problemas com isso, este é um filme a ver.

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