segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Raínha dos Piratas (Anne of the Indies) 1952



A capitã Anne Providence (Jean Peters) é a mais feroz mulher-pirata que alguma vez navegou os sete mares, criada pelo próprio Blackbeard (Thomas Gomez), em pessoa. Embora a Marinha britânica tenha um preço pela sua cabeça, ninguém suspeita que ela é uma mulher. Quando Anne assalta um navio de passageiros poupa a vida do navegador Pierre François La Rochelle (Louis Jourdan), por quem ela lentamente se apaixona. Mas Pierre é um agente que trabalha para os britânicos e atrai o seu navio, The Sheba Queen, para uma emboscada. Anne foge à captura e por vingança, rapta a bela esposa de  Pierre, Molly (Debra Paget), forçando-o a zarpar em sua perseguição.
"Anne of the Indies" não é realmente uma divertida aventura no modo Errol Flynn. O realizador Jacques Tourneur opta por um caminho diferente, uma versão psicossexual dos seus clássicos noirs e dos filmes de terror, bem diferente da atmosfera do seu swashbuck anterior, "The Flame and the Arrow". É demasiado chocante para ser divertido, mas bastante interessante, no entanto. "Am I to weep like a woman?" diz Anne depois de confrontada com as consequências de uma batalha sangrenta. Depois de ter levado uma vida de pirata desde a infância, ela vê os homens apenas como bucaneiros. O filme segue a viagem de Anne para conciliar as suas duas metades, com o pai Blackbeard, o homem com quem ela deve romper para se tornar num todo. No entanto, sendo este um filme dos anos cinquenta, uma mulher de temperamento forte é aparentemente estranho de se ver. "What kind of a woman are you?" é a pergunta mais comum. A incapacidade de Anne para descobrir isso faz com que cresça progressivamente mais cruel.
Apesar da fotografia em Technicolor e a banda-sonora de Franz Waxman este é um filme muito negro e brutal. Piratas que quebram garrafas nas cabeças de outros piratas, brigam como ursos e esfaqueiam-se uns aos outros em bares sujos.

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