quarta-feira, 17 de abril de 2013
O Homem da Maratona (Marathon Man) 1976
Doc Levy (Roy Scheider), é um agente secreto americano, de quem é pensado ter roubado um enorme valor em diamantes (originalmente roubado de um campo de concenteação de judeus), é morto pelo maldoso ex-nazi Szell (Laurence Olivier), um antigo dentista de um campo de concentração de profissão. Szell chegou a Nova York para recuperar a fortuna em diamantes de um cofre, e rapta o irmão de Doc, o solitário, idealista e estudante judeu, Babe Levy (um Dustin Hoffman de 38 anos de idade a interpretar um estudante de universidade na casa dos 20), que não sabe nada sobre a vida secreta do irmão.
Em duas cenas angustiantes e sombrias (esta cena infame foi dividida em dois segmentos), o sádico dentista Szell, a essência do mal perturbador, tortura o amarrado Babe usando uma série de instrumentos dentários numa bandeja. A cena que se segue é uma das sequência de tortura mais angustiantes de que há memoória na história do cinema.
Porque lidava directamente com questões de criminosos de guerra e a presença cada vez mais assustadora do reinado de terror nazi na vida dos judeus sobreviventes (quando o filme saíu para a rua, tinha passado apenas 30 anos desde a libertação dos judeus), Marathon Man tem uma tendência um pouco enervante que teria sido melhor aproveitada se o realizador e os produtores não o tivessem ordenado tanto para as emoções nervosas. É uma prova do intervalo livre do cinema americano na década de 70, onde os thrillers comerciais de grande orçamento como este estavam dispostos a lidar com estes assuntos, mas faz-nos pensar se Goldman e Schlesinger não teriam encontrado uma outra maneira de tornar o trabalho mais provocante.
Laurence Olivier conquistaria aqui a sua nona nomeação ao Óscar, como actor secundário.
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