sábado, 15 de setembro de 2018

A Teia de Aranha (The Spider Woman) 1944

Sherlock Holmes  toma conta de um caso que a imprensa apelidou de "pajama suicides". Homens que estão a ir para a cama na segurança dos seus próprios lares, com tudo aparentemente normal, e sem nada que o pudesse prever, cometem suicídio durante a noite. Holmes simula a sua própria morte com a esperança que isso lhe dê uma ajuda nas investigações, porque ele está convencido de que uma mulher, uma Moriarty do sexo feminino, como ele a gosta de chamar, está por detrás destas mortes. 
Sétimo de uma esplêndida série de 14 filmes que juntou Basil Rathbone e Nigel Bruce como Sherlock Holmes e o Dr. Watson, este filme de 1944 é um dos da série de maior entretenimento.Também é o mais próximo que o frachise conseguiu adaptar a história de Sir. Arthur Conan Doyle, “The Adventure of the Speckled Band”, um eterno favorito. Mas o filme vai buscar partes a várias histórias de Sherlock Holmes, e não apenas a esta mencionada em cima. Realizado por Roy William Neill, o realizador da maioria dos filmes desta série, e argumento de Bertram Millhauser, vamos encontrar um Sherlock Holmes já não mais como o detetive vitoriano de Arthur Conan Doyle, mas sim como um detective dos tempos modernos. 
Um dos elementos mais fortes deste filme, é que a vilã de serviço é muito mais do que um partido para os nossos heróis. Gale Sondergaard é uma Moriarty do sexo feminino como já referido em cima, com uma aparente rede de capangas, brilhando a grande altura. Era já uma actriz de créditos firmados, tendo vencido o Óscar de Melhor Actriz Secundária por Anthony Adverse (1936).
Filme escolhido pelo Ricardo Miguel Mendes.

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