quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O Importante é Amar (L'important C'est D'aimer) 1975

Servais Mont, um fotógrafo, conhece Nadine Chevalier, que ganha a vida e entrar em filmes baratos de soft-core. Tentando ajudá-la, pede dinheiro emprestado para financiar uma produção teatral de "Richard III", e dá um papel a Nadine. Nadine fica dividida entre Servais, por quem se apaixona, e o marido, por quem tem obrigações morais.
"L'important c'est d'aimer" é uma das mais comoventes e agonizantes manifestações emocionais de um tema que precorre grande parte do trabalho de Andrezj Zulawski, que, como o título indica, o mais importante é amar. Para Zulawski o amor é mais importante do que as preocupações burguesas de honra e fidelidade, ilustradas no triângulo amoroso da actriz (Romy Schneider, num papel que é considerado a sua melhor interpretação, e para o qual ganhou um César) entre as obrigações morais com o marido (Jacques Dutronc), e o amor crescente com um fotógrafo (Fabio Testi).
O filme é marcado pela banda sonora esparsa de Georges Delerue, com a mesma sensibilidade usada no filme de Godard, "O Desprezo", Zulawski retrata um mundo de actores, pornógrafos, drogas e violência, em que o amor pode ser a única arma salvadora. Adaptado de um livro de Christopher Frank, era uma co-produção europeia, e o primeiro filme do realizador fora da Polónia. Do elenco fazem ainda parte Claude Dauphin, Michel Robin, e Klaus Kinski.
Filme escolhido pela Julia Moellmann.

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