segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Cidade Misteriosa (Dark City) 1998

Quando John Murdoch (Rufus Sewell) acorda num estranho quarto de hotel, ele descobre que é procurado por uma série de crimes brutais. O problema é que ele não se lembra de nada. Procurado pela polícia e caçado pelos Estranhos, misteriosos seres que têm a habilidade de parar o tempo e alterar a realidade, ele procura desvendar o enigma da sua identidade. Mas numa cidade onde a realidade é definitivamente uma ilusão, descobrir a verdade poderá ser fatal.
Como seres humanos, as memórias são uma das mais queridas posses. Então, que aconteceria se não pudéssemos confiar nelas como nossas? Não são as nossas memórias que mostram que somos reais? A memória não é a nossa identidade? O que aconteceria se o passado que armazenamos na nossa mente não fosse realmente nosso? Estas são as questões básicas subjacentes a este thriller de Alex Proyas. Parte film noir, parte ficção científica, parte fantasia, e parte cenário de sonhos psicóticos, "Dark City" assume a essência de um pesadelo visceral, onde as imagens inundam e se despejam umas nas outras, num mundo cheio de escuridão.
O filme ocorre numa cidade onde não há luz do dia, e ninguém é o que pensa que é. É o terreno perfeito para Proyas, um realizador nascido na Austrália, especialista em videoclipes, e que tinha impressionado o mundo quatro anos antes com a versão cinematográfica da BD "The Crow". Proyas tinha uma habilidade especial para transformar as vistas mais fantásticas da imaginação na realidade cinematográfica, que é exactamente o que ele faz aqui. "Dark City" assemelha-se a filmes de anime japoneses como "Akira", tanto em estilo como substância. E rapidamente se transformou num dos filmes de culto dos anos noventa.

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