domingo, 12 de fevereiro de 2017

Rock Hudson's Home Movies (Rock Hudson's Home Movies) 1992

Eric Farr fala para a câmara como se falasse pelas palavras de Rock Hudson, de um diário póstumo. Com clips de mais de 30 filmes de Hudson a ilustrarem as formas como a sua orientação sexual era exibida na tela. Primeiro vemos relações ténues e não resolvidas com mulheres, depois clipes de Rock Hudson com homens, viajando e circulando. Em seguida vemos o eros pedagógico: Hudson com homens mais velhos. Vemos Rock com o seu "sidekick", muitas vezes o actor Tony Randall, e examinamos em profundidade as comédias de embaraços e insinuações sexuais, filmes em que o actor por vezes interpreta duas personagens: o "macho Rock" e o "homo Rock". 
O realizador Mark Rappaport conduz uma análise revisionista da carreira cinematográfica do famoso actor de Hollywood, com os filmes de Hudson a serem revistos com o conhecimento tardio de que ele era gay, e que acabaria por morrer com Sida. É um filme-ensaio constituido quase inteiramente por pedaços de filmes de Hudson, gravados com vídeos, muitas vezes da TV, dando-lhe uma aparência crua e saturada. Isto tira-lhe o foco da estética, dirigindo-o quase inteiramente para o diálogo, as situações, e o significado escondido subjacente à personagem de Hudson na tela. O filme é fascinante, provocativo, divertido, e muitas vezes equivocado, porque Rappaport procura ler o subtexto gay em, aparentemente, tudo o que Hudson fez para a grande tela.
Legendas em inglês.

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Imdb

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