segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Blacula (Blacula) 1972

Uma versão moderna da história clássica de Dracula, de uma forma bastante inventiva. "Blacula" é a história de Manuwalde, um príncipe africano. Em 1780, depois de visitar o Conde Drácula, Manuwalde é transformado num vampiro e trancado num caixão... Saltamos para 1972, quando dois colecionadores de antiguidades transportam o caixão para Los Angeles. Os dois abrem o caixão e libertam o vampiro na Los Angeles da actualidade. Blacula vai encontrar a sua esposa, e vai ser perseguido por um homem que descobre a sua identidade.
Um filme "campy", mas não tão cómico como o seu sugestivo nome poderia implicar, e mais impressionante do que poderia ser esperado de um filme que seguisse a premissa de Drácula para a Blaxploitation. Abundam estereótipos, embora não tão flagrantes como o dos dois homossexuais que trabalham como designers de interiores e descobrem o caixão infame. Notável é o trabalho do protagonista, interpretado por William Marshall, que não segue a tendência da blaxploitation em geral, mas é um príncipe educado que trata toda a gente com respeito (bem, excepto as suas vítimas).
Um esforço respeitável do realizador William Crain (Dr. Black Mr. Hyde, Midnight Fear), a trabalhar um argumento escrito por Joan Torres e Raymond Koening, misturando risos óbvios com momentos de horror, drama, tragédia, e um pouco de romance também, principalmente tendo em conta o minúsculo orçamento com o qual se trabalhava. Custou apenas 500 mil dólares, e teve uma sequela no ano seguinte, "Scream, Blacula Scream".

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