segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Sabata (Ehi Amico... c'è Sabata. Hai Chiuso!) 1969

O banco de Daugherty é assaltado na mesma noite em que Sabata (Lee Van Cleef) chega à cidade. Ao seguir os ladrões consegue matá-los e recuperar o dinheiro. Mas Sabata não fica satisfeito e com uma investigação mais profunda descobre que os três poderosos de Daugherty, o Coronel Stengel (Ressel), o Juiz O’Hara (Rizzo) e o banqueiro Fergusson (Antonio Gradoli) estão por trás do roubo. Com a ajuda de dois vagabundos da cidade, Carrincha (Sanchez) e Alley Cat (Nick Jordan) começa a chantagear os vilões. Mas tudo se complica com a intromissão de Banjo (Berger).
Uma das personagens preferidas do spaghetti western, que tem a sua estreia neste filme, é Sabata, interpretada também por um dos actores preferidos no género, que contava já com um número considerável de westerns filmados em Itália, Lee Van Cleef. Cleef foi a escolha ideal para um papel com uma certa ironia cómica, que repetiria numa sequela bem sucedida, "O Regresso de Sabata" (com Yul Brynner a ser escalado para um filme intermédio, não oficial). Embora a procura de westerns italianos estivesse a desacelerar entre o final dos anos sessenta, e inicio dos anos setenta, a United Artists conseguiu transformar este filme num sucesso, mantendo a fama de Cleef por mais alguns anos.
O tom gótico e peculiar do filme é estabelecido logo de inicio, numa tentativa de assalto a uma carruagem. O filme está cheio de estranhos toques, como vilões acrobatas, e sidekicks coloridos, e fica uma nota de destaque para o austriaco William Berger, aqui no papel de co-estrela, mas prestes a destacar-se no giallo de Mario Bava, "5 bambole per la Luna D'agosto." Aqui é um pistoleiro ruivo cujas verdadeiras motivações só serão descobertas na cena final do filme. 
Gianfranco Parolini, nome forte do cinema de género, que já tinha realizado anteriormente vários peplum, é o realizador e argumentista.

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1 comentário:

  1. O personagem "Sabata" nasceu devido a divergências de Parolini com o produtor Aldo Addobbati, que um ano antes ambos tinham criado "Sartana". Tudo isso originou que a saga Sartana (Gianni Garko) passasse a ser dirigida por Giuliano Carnimeo e Sabata ficasse sob o comando de Parolini.
    A saga Sabata foi muito bem sucedida nos Estados Unidos muito por causa do produtor Alberto Grimaldi, que fez um ótimo trabalho de distribuição com o estúdio United Artits.

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