quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Ester e o Rei (Esther and the King) 1960

Há 2500 anos atrás, o Rei Aasvero regressa ao seu reino, depois da vitória no Egipto e prepara-se para invadir a Grécia, governada por Alexandre Magno. Ao chegar ao palácio em Susa descobre a traição da sua mulher, a rainha Vashti, e manda-a para o exílio. O traidor, o príncipe Hamã tenta que uma das suas amantes, se torne a nova rainha, mas o rei prefere Ester. A nova rainha é judia e convence o rei a acabar com as crueldades cometidas pelo príncipe Hamã, contra o povo, durante a ausência do rei.Mas o príncipe não desiste e agora conspira para matar o rei e Ester e massacrar todos os judeus da Pérsia.
 Um clássico do sword-and-sandal, épico bíblico co-produzido em Cinemascope pela Fox e pela italiana Galatea, foi um dos muitos filmes que os americanos filmaram em Itália por finais da década de sessenta, início da década de setenta, que provocaram a explosão do cinema de género italiano. Este foi um influência directa no "peplum", que já passou por aqui num ciclo. Em primeiro lugar, era uma produção italiana da Galatea, com dinheiro americano da Fox, assim como uma equipa americana formada pelo realizador Raoul Walsh e os actores Joan Collins e Richard Egan. O resto do casting era maioritariamente italiano, como Sergio Fantoni, Rik Battaglia, Rosalba Neri ou Daniela Rocca.
"Esther and the King" (1960) é um dos muitos filmes passados no mundo antigo, muito populares para a sua época. Visualmente é um filme muito bonito, com um rico design e cenário fantásticos. Todos estes filmes eram mostrados com grande eloquência, muito coloridos, e bastante afastados da vida moderna. Este tem a rara qualidade de ser baseado em alguma pesquisa histórica, e é muito fiel aos relatos bíblicos conhecidos.
Uma nota para o director de fotografia,o italiano Mario Bava. Só ele poderia ser o responsável por todo este jogo de cores, acabando por realizar ele próprio algumas sequências do filme, e iniciar uma carreira fantástica na realização.

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