segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Homicidal (Homicidal) 1961

Warren e Miriam são irmãos de mães diferentes. Quando Miriam nasceu, o pai queria um filho e abandonou-a, casando com outra mulher que deu a luz o tão desejado filho. Mas os pais de Warren morrem num acidente e a governanta Helga leva Warren para viver na Dinamarca. Já crescido, o jovem traz Helga que sofreu uma trombose ficando muda e paralítica, de volta para o Sul da California, acompanhados pela bela enfermeira Emily. Mas anda um assassino à solta...
 Apesar de "Homicidal" dever muito ao "thriller" policial, esta variação de William Castle acaba por perder um pouco a sua identidade, porque a um mistério surpreendentemente eficaz, tem o final interrompido por um relógio na tela (na versão cinematográfica), antecedido por uma voz off que diz ao público que se quiser saír do cinema antes do climax, o seu bilhete será devolvido. Isto acontecia apenas na versão cinematográfica, porque a versão "pirata" não tem estes pormenores. Escusado será dizer que, mais uma vez, o truque de Castle resultaria em pleno, aparte o resultado final do filme.
"Homicidal" é mais violento do que os habituais filmes de Castle, mistura os cenários habituais de estúdio (alguns destes cenários podem ser vistos em outros filmes do realizador), com exteriores diurnos e nocturnos bastante agradáveis. Era uma clara homenagem/rip off a "Psycho", de Alfred Hitchcock, que tinha feito um enorme sucesso no ano anterior.

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