sábado, 11 de julho de 2015

Jornada Trágica (Desperate Journey) 1942

Quando o Tenente Forbes (Errol Flynn), e a sua tripulação são abatidos depois de bombardearem o alvo, descobrem informações valiosas sobre uma fábrica de aviões escondida, e por isso têm de voltar a Inglaterra. Pelo caminho de regresso, ao atravessar a Alemanha, tentam causar o maior dano possível. Depois, com os perseguidores alemães prestes a atacar, eles conseguem engredar um plano engenhoso para escapar.
"Desperate Journey" estava entre uma série de filmes de guerra anti-nazis, produzidos pela Warner Bros, que tentavam envergonhar o regime de Hitler, ao mostrar actos de heroísmo, honra, tolerância, ingenuidade democrática e anti-fascismo, e o filme parece estranhamente de entretimento nos dias de hoje.
É pura propaganda - cooperação democrática, bons; fascismo e nazismo, maus. Mas este filme em particular parece familiar, porque o conceito de deixar caír os arquetipos da actualidade, num conflito periódico é totalmente contemporâneo.
A tripulação multi.nacionalista de um bombardeiro inglês inclui o australiano Terry Forbes (Errol Flynn), o americano Johnny Hammond (Ronald Regan), outro americano chamado Kirk Edwards (Alan Hale), o canadiano Jed Forrest (um muito jovem Arthur Kennedy), e o jovem Lloyd Hollis (Ronald Sinclair), querendo desesperadamente seguir a alta taxa de matar alemães como o seu pai, e manter a honra militar da familia.
Raymond Massey devora o cenário como o Major Otto Baumeister, um oficial nazi anti-americano cuja frustração em ser constantemente enganado pelos insurgentes democráticos se ergue como um crescendo. No entanto, Massey é muito cuidado para não fazer da sua personagem caricatural.
A política pró-democrática/anti-totalitária é datada, mas é tratada com tal irreverência que o filme se parece como uma pulp novel, cujo foco principal está na aventura, em vez de estar na política anti-fascista. A realização de Walsh é incrivelmente sofisticada e cheia de energia, por isso não há tempo das personagens pararem e darem o seu discurso para o público.
Foi nomeado para o Óscar de Melhores Efeitos Especiais, da autoria de Nathan Levinson, e Byron Haskin, que se tornaria num mestre da ficção científica durante a década de 50.

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