segunda-feira, 2 de março de 2015

Vidas (Vidas) 1984



"Um casal de jovens que habita a noite, a heroína e os favores, personagens de meia-idade que deambulam pela escrita, pelo tráfico de droga, pelo jornalismo, vidas que se cruzam em leitos vários e uma mesma angústia.
Aposta comercial assaz óbvia (temas "fortes", imagens "proibidas") "Vidas" tem uma estrutura dramática pouco consistente mas uma respiração que faz emergir uma realidade sociológica em carne viva e, até, bastante sincera.
É um filme contraditório, nunca desinteressante, onde o mau gosto alterna com momentos de uma grande intensidade, um pouco à maneira de "Meus Amigos", só que com outra argúcia.
Assinale-se o regresso de Maria Cabral ao cinema português, perdida a exuberância e ganho o desgosto (esplêndido o plano final onde chora sobre a madrugada de lisboa), a curiosidade de ver gentes de outros ofícios do cinema a representar (Eduardo Geada, Hélder Costa, Paulo Branco), e a descoberta de uma presença feminina: Julia Correia." JLR.

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