quarta-feira, 25 de março de 2015

Hércules, o Conquistador (Ercole Alla Conquista di Atlantide) 1961



Hércules e o seu amigo Androcles partem num navio para salvar a Grécia de uma misteriosa força invasora. Depois de naufragarem Hércules vai parar a uma pequena ilha onde uma bela jovem está a ser mantida prisioneira pelo malvado Proteus, que é salva por Hércules. Acontece que a jovem é filha da raínha de Atlantis, e é para lá que Hércules segue. Mas, acontece que a raínha não fica muito satisfeita por ter a sua filha de volta, e, na verdade, esconde alguns segredos sombrios.
Depois de dois filmes de sucesso com Steve Reeves no papel de Hércules não tardaria muito para que outros o imitassem. Chegamos assim a Reg Park, sem dúvida o segundo actor mais popular a interpretar esta personagem, fazendo a sua estreia neste filme, conhecido também como "Hércules and the Captive Women". Antes de mais, há duas coisas a ter em atenção: apesar do título internacional, existe apenas uma mulher captiva, e não várias, como indica o título. Apesar de muitos considerarem este filme como uma sequela aos de Steve Reeves, na verdade não é. É apenas mais um filme a utilizar a personagem de Hércules, o que voltaria a acontecer muito nos anos seguintes.
Dentro do território do Peplum é um filme bastante acima da média, para o qual contribuíram uns valores de produção consideráveis. Vittorio Cottafavi já tinha realizado cinco entradas neste género, mas seriam precisos muitos anos até ver reconhecido o seu valor. Durante a década de sessenta ainda viu alguns dos seus filmes serem falados, especialmente através de alguns críticos do "Cahiers do Cinema", como Truffaut. Aqui ele contava com a ajuda preciosa de Duccio Tessari, no argumento. Tessari colaboraria no argumento de bastantes "peplums, mas seria, mais tarde, no spaghetti que se destacaria, tanto como realizador como argumentista. O elenco contava com um Gian Maria Volonté, ainda em início de carreira, no papel de rei de Sparta.

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