sábado, 13 de abril de 2013
Capricórnio Um (Capricorn One) 1978
O que foi concebido como um thriller satírico já alimentou reivindicações teóricos da conspiração de que os pousos na Lua foram encenados para as câmeras. Na altura em que "Capricórnio Um" foi lançado, esta era uma premissa irónica e atrevida. Que agora qualquer um acredita que esses resultados incríveis foram todos falsos é ainda mais incrível do que as próprias missões lunares.
Três astronautas estão prestes a descolar para uma missão a Marte, quando o líder do projeto transporta-os para fora da cápsula de comando e leva-os para um local secreto. O sistema de suporte de vida está com defeito e o projeto não tem esperança de ser bem sucedido. A menos que os astronautas concordem com falsear as transmissões a partir de uma cápsula falsa e um estúdio enorme que substitua a superfície do planeta Marte...
A premissa central de um encobrimento a grande escala de é um jogo mortal, mas o sub-enredo de um jornalista investigador (Elliott Gould), que consegue cheirar esta tramoia, é muito bem elaborado. Há também acção suficiente para agradar a um público mainstream.
Enquanto a falsificação de uma missão espacial inteira falha a tentar ser convincente (há brechas demais), o que resta são os cumprimentos do governo para silenciar tudo. Toda a gente é dispensável. O uso inspirado de dois helicópteros impessoais, aparentemente de comunicação como robots aéreos, simbolizam uma organização militar com a missão de erradicar todas as pistas restantes.
James Brolin é o protagonista, em grande, ele que realmenre se parece com um astronauta, assim como Sam Waterston e O.J. Simpson. O elenco é bom demais, Karen Black e Telly Savalas mereciam papéis maiores do que cameos muito engraçados. Brenda Vaccaro também está muito bem como a esposa de um astronauta que é mantida no escuro, e a realização estava a cargo de Peter Hyams, que nos anos seguintes fariam alguns filmes interessantes, como "Outland", "The Star Chamber" ou "2010", a sequela do filme de Kubrick.
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